Foi lançado recentemente meu site www.movidoacultura.com como uma extensão da ideia inicial deste blog.
Agradeço a quem visitar e espero que gostem. Todos serão muito bem vindos no site.
Estou pensando sobre a possibilidade de migrar grande parte do conteúdo deste blog para o site.
Portanto, em breve eu talvez mantenha apenas meu blog de poemas depois de um certo tempo.
Agradeço a todos pela atenção e pela compreensão.
Eu gostaria também de agradecer a todos que prestigiam meu blog e dizer que sem este apoio eu não poderia dar este novo passo que é o lançamento do site www.movidoacultura.com .
Muito obrigado,
Rafael Saraiva.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
'Musicafinidades - Ecos de 22'
Em comemoração aos 90 anos da
Semana de Arte Moderna de 22, o projeto “Musicafinidades – Ecos de 22” – em realização desde 31 de
maio até 23 de agosto – tem como proposta reunir diversas expressões
artísticas, apresentando afinidades com o pensamento Modernista e a renovação
da arte brasileira.
Entre os “ecos da Semana de Arte
Moderna” previstos no evento, o Tropicalismo de Jorge Mautner e o Cinema Novo
de nomes como Glauber Rocha ganham espaço, além dos programas ‘Música em 22’ (de 29 de junho a 20 de
julho), ‘Experimentações e Novassonoridades’ (29 de junho a 9 de agosto) e
‘Tudo acaba em Samba’ (de 10 de agosto a 23 de agosto).
Vale ressaltar que já ocorreram
como parte do evento, no início deste mês, apresentações de grandes nomes da
música instrumental brasileira, como os de Guinga, Victor Biglione e Marcel
Powell, filho do eterno e genial violonista Baden Powell.
Apesar das diferentes propostas,
todos os projetos que fazem parte do evento têm como idéia a relação com o
espírito inovador da Semana de 22.
O evento ocorre na Sala Funarte
Sidney Miller, localizada na Rua da Imprensa, 16, no Centro do Rio. Para
maiores informações, visite www.musicafinidades.com.br
ou ligue para (21) 2279-8087.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
"Não deixe o Samba morrer, não deixe o Samba acabar"
É inegável que o Samba pode ser
feito de várias formas, sem que seja descaracterizado em sua concepção
original. Antigas vertentes do gênero, como o Samba-canção e o Partido Alto, -
citando apenas alguns dos diversos exemplos existentes - apresentam até hoje um
caráter popular capaz de contagiar facilmente o povo, seja por identificação
pessoal ou social, através de letras que falam de forma direta, com a
irreverência típica de Adoniran Barbosa e Dicró, a elegante malandragem de Noel
Rosa ou o sentimento profundo de Cartola.
O Samba, com o tempo, foi se
tornando esquecido pela mídia e pelo público, enquanto fervia o surgimento de
grupos de um tipo de Pagode direcionado de forma demasiada para o lado romântico, com
uma linha nitidamente comercial, aparentando certa ausência de preocupação com a identificação social que já lhe foi característica. Alguns dos mais renomados representantes do Samba,
quando vivos, já são vistos como lendas, porém sem o devido reconhecimento.
Podem ser feitas comparações a
respeito da relação do Samba antigo com parte do Pagode atual similares à relação estabelecida
entre a música caipira e o sertanejo romântico. Vale ressaltar que o Pagode, enquanto vertente do Samba, já foi caracterizado por ser tocado por diversão em fundos de quintal, entre outros meios, antes de seu "boom" comercial.
Reconheço
que pode ser difícil escolher, dentro da abrangência do gênero, uma forma específica
de se fazer e ou ouvir Samba, mas não se assuste se você ouvir um jovem fã de Pagode
dizendo que determinada música feita por um compositor antigo é coisa de velho. Infelizmente, os tempos mudaram, assim como
o grau de interesse das recentes gerações.
Apesar de tudo, para a alegria de nossa música, o Samba não está morto! Ainda há nomes consagrados e artistas talentosos que conseguem renovar o estilo musical com competência, talvez precisando apenas de mais holofotes para que tenham seus trabalhos devidamente conhecidos.
Apesar de tudo, para a alegria de nossa música, o Samba não está morto! Ainda há nomes consagrados e artistas talentosos que conseguem renovar o estilo musical com competência, talvez precisando apenas de mais holofotes para que tenham seus trabalhos devidamente conhecidos.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Exposição sobre Tarsila do Amaral no CCBB
Na exposição que pode ser
conferida no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) sobre Tarsila do Amaral, são expostas diversas obras marcantes de várias de suas fases, de famosos retratos sobre pessoas com as quais conviveu – incluindo o de Oswald
de Andrade - a fases mais geométricas, minimalistas, com grande valorização do
volume de cores e formas robustas (característica que se tornou marcante nas obras mais famosas da pintora) e até mesmo de figuras quase abstratas.
Há
espaço também para a mostra de objetos pessoais da pintora como cartas, rascunhos
e desenhos, entre outros, o que visivelmente proporciona a impressão de
transmitir ao visitante parte da personalidade e da história de Tarsila.
Uma rara e enriquecedora experiência
pelas linhas traçadas por um eterno ícone das artes plásticas de nosso país,
através de uma exposição que demonstra uma tentativa de explicar as ideias da
pintora por trás de suas obras, algumas desconhecidas do grande público.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
A inventividade do Jazz
Considerado por muitos uma
evolução urbana do Blues, o Jazz causou, em períodos diversos, revoluções
estéticas (musicalmente) através da ampliação da capacidade de improvisação, da
variedade de compassos - até então incomuns – e da posterior absorção de outros
estilos.
Apesar de sempre ter quebrado barreiras
sonoras, o Jazz foi aos poucos deixando de lado sua fórmula tradicional ao
absorver elementos de Salsa, Rock e até mesmo ritmos indianos, entre outros, em
casos diferentes. Com isso, o percurso do gênero ganhou força em termos de renovação e capacidade de improvisação, o que inclui execuções nos mais
variados compassos e maior abrangência rítmica.
Talvez os fãs mais puristas do
gênero achem que certas inovações desvirtuem o mesmo. É inegável que o Jazz sofreu fortes
revoluções durante décadas – da era das Big Bands ao Fusion (fusão entre o
Jazz e o Rock), porém mesmo o consagrado Miles Davis, trompetista e talvez o ícone mor do gênero, passou por diversas fases a ponto de proporcionar a impressão de que o músico havia pensado, em determinado momento de sua carreira, que o Jazz deveria ser popularizado e reinventado, como no
célebre e divisor de águas ‘Bitches Brew’, disco que apresenta diversas
influências, rompendo barreiras de forma nítida para o estilo musical.
Os “standards” nunca cairão no
esquecimento dos leais fãs de Jazz, mas para que um estilo musical sobreviva e
continue ativo, muitas vezes é preciso inserir novos conceitos sobre o mesmo,
como acontece constantemente com o Rock’n’Roll.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Edição de janeiro do Cine Jazz, no MAC
O Cine Jazz é um evento realizado no auditório do MAC (Museu de Arte Contemporânea), composto por apresentações em vídeo de artistas renomados do gênero, seguidas de debate e apresentação com músicos convidados.
A próxima edição do evento acontecerá no dia 28 deste mês, sábado, às 16h. A entrada é franca e serão distribuídas 60 (sessenta) senhas 30 min antes da exibição do filme.
No filme que será exibido no evento, um concerto gravado na íntegra em 1978 na Califórnia, a cantora canadense Joni Mitchell é acompanhada por uma banda de estrelas do jazz como Pat Metheny
(guitarra), Jaco Pastorius (baixo elétrico), Michael Brecker (sax), Lyle
Mays (piano & keys) e Don Alias (bateria).
A artista convidada para a mesa de debate é a cantora Elisa Queirós, que fechará o programa fazendo breve apresentação interpretando o repertório de Joni Mitchell, acompanhada pelo guitarrista Billy Teixeira.
Um bom programa tanto para quem quer conhecer melhor o gênero musical quanto para quem aprecia boa música em geral.
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